Sou Psicóloga Clinica há 8 anos, e nos últimos 3 anos, direcionei meus atendimentos para o público Infanto juvenil.

Tenho especializacão em Terapia Comunitária, e Pós graduação em Neuropsicologia.

A criança é um ser humano que ainda tem poucos anos de vida. No sentido amplo a infância abarca todas as idades desde o nascimento a adolescência que no Brasil, se inicia aos 12 anos de idade.

O desenvolvimento da criança implica uma serie de aprendizagens que serão essenciais para sua formação, mais tarde, como adulto. Durante os primeiros anos de vida, a criança deve, para além de despertar os sentidos, desenvolver a sua linguagem para depois aprender a ler e escrever.
Com o tempo, a criança passa a ser ensinada na escola onde adquire os conhecimentos formais, com a concepção dos valores morais e éticos vigentes em sua cultura.

As crianças são seres socias, ser criança é mergulhar em um mundo de descobertas, de transformações e contato direto com o desconhecido. Para cada fase da vida há um cuidado específico, e esse cuidado se intensifica quando falamos sobre a infância.

É nessa fase que a criatividade se expressa com facilidade, que os primeiros afetos vão lhe proporcionar acolhimento para encorajar a vida no futuro e que os monstros imaginários podem provocar muitas mudanças, no comportamento, alimentar e medos fantasiosos.

Quando a bagunça e o barulho dão espaço ao silêncio e ao isolamento, causando, significa que é um bom momento para pensar em cuidar da saúde mental dos pequenos.

A psicoterapia infantil é o cuidado e a atenção com a saúde mental da criança. É um espaço potencial para acolhimento das angústias, medos, inseguranças e um momento de intervenção com os responsáveis.

Com o intuito de promover uma infância mais saudável a psicoterapia infantil utiliza de instrumentos lúdicos para caminhar em direção a promoção do bem-estar familiar, a prevenção e solução de conflitos.

O objetivo é auxiliar a criança a expressar suas emoções , pois através da brincadeira ela pode expandir seus sentimentos que muitas vezes estão acumulados e podem lidar com a tensão, frustração, insegurança, raiva, medo, ciúme, confusão e ressignificar essas emoções que podem ter sido traumatizantes. Desta forma, o terapeuta exerce a função de facilitador, sendo capaz de identificar os conflitos e auxiliar na busca de melhores alternativas para lidar com eles, ao mesmo tempo em que, orienta os pais a como intervir diante dessas vivências.

As primeiras sessões são realizadas com os responsáveis.

O terapeuta realiza entrevistas iniciais para reunir informações sobre a história da criança/adolescente para conhecer a dinâmica da família em que a criança/adolescente está inserida.

Após ter maiores condições de entender a queixa e avaliar os objetivos do trabalho.

As próximas sessões são realizadas apenas com as crianças, sabemos que elas nem sempre expressam seus sentimentos verbalmente, por isso o atendimento é feito de forma lúdica.

Através do brinca a criança/adolescente expressa seu mundo simbólico, com auxílio do terapeuta encontrara repertório para o enfrentamento diante do mundo, mas agora de forma mais saudável sem lhe causa prejuízos.

A participação dos responsáveis é imprescindível, para a evolução de forma positiva.

São muitos os motivos para procurar psicoterapia, mas quando existem questões as quais os responsáveis ou criança/adolescente não conseguem lidar ou entender tais questões essa é uma boa hora de busca ajuda especializada.

Outra forma é através de encaminhamento por outro profissional da saúde ou educação.

Muitos responsáveis tem duvida de quando buscar psicoterapia para as crianças/adolescente e ficam inseguros por isso vou deixar aqui alguns exemplos: Dificuldades de se relacionar com as pessoas, de atenção, ou aprendizado são queixas relevantes.

Outras situações pontuais que indicam necessidade de psicoterapia:

*Choro excessivo

*Timidez excessiva

*Irritabilidade

*Birras e dificuldades com as regras

*Agressividade

*Isolamento

*Medo de ficar sozinha em determinado ambiente

*Ciúme com a chegada do irmão (a)

*Necessidade extrema de aproximação com os responsáveis

*Enurese ou Encoprese

*Dificuldade escolar/ou recusa em ir a escola repentinamente

*Demora para falar ou andar

*Separação dos pais

*Perda de alguém

*Mudanças de comportamento em geral